Esse post vem completar o que escrevi no último dia 29/12. Em 2011, escrevi o texto abaixo reclamando de um aumento de quantidade e decaimento de qualidade. Ora, não é que um trabalho de vários conseguiu, a meu ver, reverter uma curva e nos dar um alento naquilo que consideramos importante, que é a boa qualidade dos coros e, consequentemente, do movimento coral em nossa cidade? Que continue assim, torço. Mas não vou me descuidar desse texto, pois ainda não acho que possamos nos descuidar.
"Belo Horizonte já foi o grande referencial de coros
deste nosso país, principalmente pela existência, há algumas décadas atrás de
um número expressivo de bons coros, dos quais cito alguns: Ars Nova, Madrigal
Renascentista, Júlia Pardini, Usiminas, Assefaz, etc... No entanto, vivemos, no
presente, momento, um decaimento vertiginoso da qualidade do nosso produto
coral, já que alguns coros já se acabaram e outros amargam o esquecimento e a
grande dificuldade de conseguirem bons cantores. Se não bons cantores, pelo
menos a dificuldade é grande de se conseguirem cantores dispostos a realizarem
um trabalho sério.
Há motivos claros para isto? Seria a política
cultural? Seriam os festivais de coros de cunho turístico feitos por várias
cidades e alguns coros e regentes oportunistas destas mesmas cidades, os quais
os organizam? Seriam os professores de canto que ainda acreditam que os seus
alunos estragarão suas belas vozes cantando em um coro? Seria a necessidade
cada vez maior de bolsas e/ou salários que sustentem este mundo de cantores
ditos profissionais que existe no nosso meio? O que será? Recebo notícias
fresquinhas de que está acontecendo o mesmo fenômeno na Europa. Seria, então, a
crise? Difícil saber.
Maestro Arnon, fui por muitos anos cantor em um coral juvenil, e agora, adulto, gostaria muito de voltar a participar de algum grupo. O senhor, por acaso, teria indicação de algum coro amador em BH, que aceite inscrições individuais?
ResponderExcluirObrigado!