Se contar um pouco da história do Madrigal Renascentista é importante, mais ainda é poder ouvir essa história. Até 1965, o coro deixou gravado um conjunto significativo de peças que, felizmente, chegaram até nós. São documentos sonoros que nos dá uma ideia do som daquele coro. Daquele porque o Madrigal mudou ao longo do tempo, e, consequentemente, sua personalidade sonora também.
Essas gravações estão reunidas no canal que mantenho no YouTube:
👉 https://www.youtube.com/@maestroarnon/videos
Não são apenas lembranças: tratam-se de fontes históricas que ajudam a compreender o percurso do Madrigal em seus primeiros anos. Cada registro carrega marcas de estilo, de escolhas artísticas e da forma como o coro se afirmava no cenário cultural brasileiro.
Vale insistir: sem esses documentos, muito desse percurso ficaria perdido. Torná-los acessíveis é, ao mesmo tempo, preservar a memória e oferecer material para novas leituras e pesquisas.
Vale a exploração dessas gravações e a escuta não apenas a música, mas também a percepção do contexto que ela carrega. É memória viva, disponível para todos.
👉 No próximo post,
retomaremos a narrativa da excursão de 1958, começando por Portugal, a primeira
etapa dessa viagem.
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