terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Sem crise coral

E em meio a uma crise, dita, aqui terminamos esse com um pulular de concertos acontecendo em Belo Horizonte. Longe do que se poderia pensar, foram concertos de envergadura, com bons repertórios e com uma valorização do canto coral, o que está completamente de acordo, na minha modesta opinião, com o tempo de fechamento e de comunhão reflexiva de final de ano.

Claro que me esquecerei de muitos, pois não consigo estar em todos os lugares e compartilhar de todas as informações, mas vejam que profusão: uma cantata reunindo coros e algo em torno de 300 cantores (Cantata da ALMG); o Ars Nova apresentou Bach e Vivaldi; o Coral BDMG em fechamento de natal; o Madrigale com a renovação da tradição de natal, apresentou o Magnificat, de John Rutter; a Filarmônica apresentou a Fantasia Coral e a Nona Sinfonia, de Beethoven; e a Sinfônica com uma seleção de obras eruditas fechou um ano intenso, ambos os grupos tendo o Coro Lírico como instrumento coral. Isso sem falar nos muitos concertos sendo realizados em igrejas e teatros. Como reclamar? A música está forte em BH e isso é bom.


E que eu não me esqueça dos muitos coros e solistas se apresentando em teatros e igrejas não só em BH, mas nas muitas cidades do complexo municipal, a Grande BH. Torço para que os mesmos continuem em 2016, mas que seja nas mesmas condições, ou seja, com uma exigência de qualidade cada vez maior. E que não demore muito o início da temporada do próximo ano. 

Vamos lá! Abram a boca e cantem!!!


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