E em meio a uma
crise, dita, aqui terminamos esse com um pulular de concertos acontecendo em
Belo Horizonte. Longe do que se poderia pensar, foram concertos de envergadura,
com bons repertórios e com uma valorização do canto coral, o que está
completamente de acordo, na minha modesta opinião, com o tempo de fechamento e
de comunhão reflexiva de final de ano.
Claro que me
esquecerei de muitos, pois não consigo estar em todos os lugares e compartilhar
de todas as informações, mas vejam que profusão: uma cantata reunindo coros e
algo em torno de 300 cantores (Cantata da ALMG); o Ars Nova apresentou Bach e
Vivaldi; o Coral BDMG em fechamento de natal; o Madrigale com a renovação da
tradição de natal, apresentou o Magnificat, de John Rutter; a Filarmônica
apresentou a Fantasia Coral e a Nona Sinfonia, de Beethoven; e a Sinfônica com
uma seleção de obras eruditas fechou um ano intenso, ambos os grupos tendo o
Coro Lírico como instrumento coral. Isso sem falar nos muitos concertos sendo
realizados em igrejas e teatros. Como reclamar? A música está forte em BH e
isso é bom.
E que eu não me
esqueça dos muitos coros e solistas se apresentando em teatros e igrejas não só
em BH, mas nas muitas cidades do complexo municipal, a Grande BH. Torço para
que os mesmos continuem em 2016, mas que seja nas mesmas condições, ou seja,
com uma exigência de qualidade cada vez maior. E que não demore muito o início
da temporada do próximo ano.
Vamos lá! Abram a boca e cantem!!!
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