(Por Bambis e Arnon Oliveira)
Encerramos esta série sobre o Encontro de Corais do NMC com
uma reflexão que atravessa tudo o que vivemos naquele domingo: o papel do
Núcleo como espaço de formação, pertencimento e comunidade.
O NMC nasce de uma premissa simples e profunda: oferecer à universidade e à cidade um ambiente em que pessoas possam cantar, aprender e se reconhecer por meio da música coral.
O encontro mostrou isso com nitidez. Cada coro, Litterarum, Engenharia e FALE, trouxe ao palco sua identidade, seu percurso e sua maneira de viver a música. E, ao fazê-lo, evidenciou que o NMC não é um projeto isolado: é uma rede de relações que se fortalecem a cada ensaio, a cada apresentação, a cada gesto de cuidado entre os grupos. A plateia respondeu da mesma forma. Participou, cantou, ouviu, integrou-se ao ambiente artístico que se formou. A música, ali, não era espetáculo distante: era convivência.
E talvez por isso a imagem final de “Noite Feliz”, cantada por todos, tenha sido tão marcante. Coros misturados, vozes entrelaçadas, ausência completa de fronteiras entre grupos. Um único corpo vocal ocupando o palco, não como demonstração técnica, mas como demonstração de comunidade.
Para nós, que trabalhamos diariamente para sustentar o NMC, aquele instante sintetizou algo fundamental: quando a música encontra pessoas dispostas a partilhar, ela se torna maior do que qualquer grupo. É esse espírito que desejamos cultivar.
E é por isso que seguimos: para que encontros como este
continuem sendo possíveis, transformadores e acessíveis a todos.
Ah! E aqui só falamos de 3 coros que constituem o NMC. Com o passar do tempo, nos verão falando dos demais, pois novos eventos já estão programados. Até lá!!!
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