quarta-feira, 9 de março de 2016

Ordinarius!!!

Moços!!! Digam pra mim quem primeiro lhes chamou de ordinarius!!! Seriam vocês ordinarius (ordinários) na afinação? Na interpretação? Na articulação? Na confecção de arranjos? Na rítmica? No equilíbrio vocal? Na simpatia? Na beleza de conjunto? Na escolha de figurino? Na coragem em divulgar ensaios? No ecletismo de repertório? Na tessitura? Na produção? Na percussão? Na pronúncia?

Ah!!! Moços!!! Ordinário sou eu.

E digo-lhes algo que não sei se importa, desde que comentado aqui das Minas Gerais: é muito bom ter um conjunto que se esmera em produz um trabalho de grupo que pode ser indicado e nomeado como um, já, dos melhores do país. Quem se atreveria a dizer que poderíamos desenvolver aqui, nesse Brasil tão mal falado por nós mesmos, um trabalho de tamanha qualidade e com uma perspectiva de desenvolvimento ainda muitíssimo ampla.

Vivemos, nós os músicos-maestros-cantores, criticando, apontando, exigindo, comparando, sempre numa tentativa de conseguirmos a tão sonhada excelência. Nem sempre alcançamos esse objetivo, mas perseveramos, pois ser músico é isso, não é? Mas há o tempo em que um canto de pássaro, um silêncio ou um som diferente nos fazem parar e escutar, embevecidos. E quando isso acontece, sobretudo quando vem de jovens que conseguem produzir algo belo na essência e no exterior, aí a gente se assenta, relaxa e ouve. E lá de dentro vem uma imprecação tão normal aos músicos quando algo de bom acontece ao nosso redor. A gente fecha os olhos, ouve, e diz: Ah!!! Ordinários!!!

Ah!!! Belos moços, Ordinarius!!!


Rosa


Overjoyed


Dizem que voltei americanizada



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