quarta-feira, 2 de março de 2016

Quando a globalização não respeita os sotaques (acentos)


Algum dos colegas regentes e coralistas já teve o desprazer de ser criticado pela sua pronúncia “engraçada” ao cantar uma peça em inglês, francês, alemão ou qualquer outra língua? E quando a crítica vem de alguém do seu país, falador da sua própria língua e que conhece bem a outra língua em questão?

Pois é. Graças ao youtube, qualquer pessoa pode criticar, exigindo uma perfeição quando compara aquilo que outros fazem, com aquilo que ouviu em um belo disco de um belo coro de um outro país. Mas, o mais interessante é quando, na mesma lista de comentários, alguém, nativo de outro país, diz que sua pronúncia é mais clara do que alguns coros daquele país. Vai entender esse nosso tempo!!!



Me permitam mostrar dois coros, do outro lado do mundo, cantando em português. Devo eu criticá-los? Confesso que a coreografia do segundo me incomoda um pouco, mas, ainda assim, gostaria de assisti-los ao vivo.


Kaohsiung Chamber Choir (Taiwan)




Coro da Universidade de Santo Tomas (Filipinas)

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Eu penso que sim, os grupos tem que procurar se informar e treinar a pronúncia mais próxima possível do sotaque mais conhecido e menos regionalizado daquele país de origem da canção, (note que eu disse mais conhecido, pois se um regente vier a um festival de música na capital do Rio de Janeiro ou no Centro-norte do estado de São Paulo, vai ter apenas uma idéia estereotipada do que seja a pronúncia do R e do S no Brasil, como exemplo). Assim, a não ser que o coro se dedique e se auto-intitule especialista em cantar um idioma tal e só trabalhe com aquele idioma, é irrelevante falar em pronúncia perfeita.

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